Porquê é que o seu animal tem de ser anestesiado?

02-12-2010 11:12

Trata-se de uma acto médico que consiste na administração de fármacos (anestésicos) com a finalidade de retirar a dor e sensibilidade ao animal (analgesia) mantendo-os a dormir (sedação).

 

O animal terá dores?

 Enquanto se encontra anestesiado o seu companheiro não sente qualquer dor. Consoante a intervenção a que for submetido, no pós-operatório, terá um grau de dor variável. Para evitar qualquer desconforto ou atraso na recuperação devido à dor, esta é combatida logo antes do início da intervenção com administração de medicação específica que é continuada durante e após a intervenção.

 

Antes da anestesia:

 É muito importante que o animal esteja em jejum de pelo menos oito horas para diminuir o risco de vómito na altura da administração da anestesia uma vez que este pode conduzir a obstrução das vias respiratórias ou a uma pneumonia severa por aspiração de vómito, por vezes fatal.

Normalmente, não é necessário o jejum de água mas outros líquidos como o leite estão interditos. O seu amigo deve ser passeado para que possa esvaziar a bexiga e defecar antes da intervenção.

Se for possível, é indicado fazer-se um banho com betadine espuma no dia anterior à intervenção de modo a que a sua pele e pêlo estejam o mais limpos possível.

 

 

Quais são os riscos anestésicos?

 Qualquer anestesia geral vai diminuir a frequência cardíaca, respiratória, a pressão arterial e o metabolismo geral e, como tal, comporta sempre um certo risco. Esse risco encontra-se relacionado com o estado de saúde do seu animal: animais muito jovens ou muito velhos, doentes ou debilitados, portadores de doenças crónicas bem como animais agressivos ou muito stressados apresentam um risco anestésico aumentado. Parte destes riscos são imprevisíveis (paragem cardíaca ou reacção anafiláctica aos fármacos administrados) e resultam de reacções individuais, pelo que, só se deve efectuar uma anestesia geral por razões médicas e estas devem ser efectuadas por equipas experientes e sob monitorização contínua do paciente para que, ao menor sinal de alteração, se tomem as medidas adequadas.

 

O que acontece após a anestesia?

 O seu companheiro apresentará várias áreas tosquiadas que correspondem a zonas utilizadas para a colocação de catéteres endovenosos (administração de fármacos e fluidoterapia), para a conexão do aparelho de monitorização e a zona respeitante à intervenção efectuada.

Por vezes, surge rouquidão ou tosse de carácter transitório que resulta da irritação provocada pelo tubo endotraqueal utilizado enquanto o animal está anestesiado para assegurar a via respiratória e a administração de oxigénio. Outros sinais que podem ocorrer são o vómito, a inapetência e a recusa em se locomover, são pouco frequentes e dependentes da cirurgia realizada.

Após a alta e chegado a casa, o animal deve ser deixado(a) em repouso, num local temperado, ter pequenas quantidades de água e comida à disposição mas não forçar a ingestão.

 

Para qualquer esclarecimento adicional não hesite em contactar-nos.

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