RISCO PARASITOLÓGICO E VACINAÇÃO: Parasitas externos e internos

18-11-2009 17:00

Apostando na saúde do seu animal de companhia vimos alertar para alguns aspectos importantes na vida do seu companheiro:


Alguns dos "perigos" para a saúde e bem-estar, a que o seu companheiro de quatro patas está sujeito, aparecem na forma dos parasitas externos (pulga, carraça, mosquitos, ácaros, piolhos) e/ou internos (nemátodos, céstodos, protozoários).

  

Além da acção directa (expoliação de sangue, irritação) provocada pelos parasitas externos, é por vezes da acção indirecta que advém o maior "perigo" pela capacidade de transmissão de doenças infecciosas (por vezes fatais para os animais). No caso dos parasitas internos, a sua gravidade resulta sobretudo da acção directa (expoliação de sangue e trajectos das larvas em migração) e também de provocar zoonoses, ou seja, doenças transmissíveis ao Homem e em particular às crianças.

Tanto a localização geográfica, que determina a variedade de parasitas presentes nessa região, bem como o estilo de vida do seu amigo, condicionam o risco e tipo parasitológico a que o mesmo está sujeito.

Estes riscos podem ser anulados com as medidas correctas. O nosso objectivo é dar-lhos a conhecer para lhe poder recomendar um programa de desparasitação mais adequado, que possa proteger a sua mascote e família cómoda e eficazmente.

A vacinação é um acto clínico que tem a finalidade de proteger o seu amigo de quatro patas contra doenças infecto-contagiosas, uma vez que o tratamento destas não garante a ausência de sequelas ou mesmo a sobrevivência e pode ainda pôr em risco a vida das pessoas que com ele contactam.
A vacinação consiste na inoculação de um produto agressor que estimula o sistema imunitário na criação de defesas contra esse agressor. Alguns factores podem interferir nessa criação como por exemplo a idade, estado fisiológico, a capacidade de resposta do sistema imunitário, entre outros.

Todos os animais quando nascem possuem algumas defesas que lhes foram transmitidas pela mãe durante a gestação. Após o nascimento a ingestão do leite materno confere uma protecção adicional. Mães vacinadas conferem uma protecção mais duradoura que mães não vacinadas.

Há medida que cresce o cachorro ou gatinho vai perdendo as defesas recebidas da mãe. É então fundamental ajudá-lo a criar novas defesas capazes de conferir protecção. O modo de o conseguir é através da vacinação adequada, sendo necessário mais do que uma aplicação para se conseguir uma protecção eficaz e duradoura. Animais adultos têm de ser revacinados anualmente para a manutenção das suas defesas.

Antes da aplicação da vacina os animais devem ser submetidos a um exame físico, pois animais doentes ou a tomar certos medicamentos não podem ser vacinados.

Para mais informações sobre como proteger o seu animal de companhia consulte o seu Médico Veterinário, ainda mais se pensa em adquirir um novo companheiro de modo a evitar que este corra perigos desnecessários numa fase tão crítica como é a fase de cachorro/gatinho.

Encontramo-nos disponíveis para qualquer esclarecimento e como sempre estaremos aqui para o atender o melhor possível.

 

Dr. António José Cortes

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